As principais causas da queda capilar em mulheres são o pós-parto, uma dieta alimentar inadequada, deficiência de proteína, ferro e zinco, e a presença de doenças sistêmicas, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo.
Danos causados ao fio capilar, infelizmente não podem ser revertidos. Se as madeixas já foram danificadas, os tratamentos de hidratação e outros realizados em salões de beleza podem até disfarçar o problema, porém o mais indicado é suspender qualquer tipo de química e aguardar o crescimento de novos fios.
Já a queda tem tratamento, e pode consistir no uso de suplementos – eles podem ser usados para suprir a deficiência nutricional de vitaminas e minerais que provocam a queda capilar, principalmente ferro, ácido fólico, vitaminas do complexo B, zinco e cobre – na administração de remédios para bloquear a ação da testosterona; em sessões de laser de baixa intensidade; e na intradermoterapia, que são injeções de medicamentos diretamente no couro cabeludo.
Embora os tratamentos sejam bastante eficazes, o paciente deve ter também alguns cuidados no dia a dia. É recomendado evitar agressões aos fios, com alisamentos, escovas progressivas; procurar lavar o cabelo todos os dias com xampu neutro, pois a falta de limpeza ao couro cabeludo pode propiciar dermatite e piorar a queda; após o banho, o ideal é que o cabelo seja desembaraçado com pentes de madeira com dentes largos; antes de secador ou chapinha, os fios devem secar um pouco naturalmente, pois o calor em excesso agride os fios. Além disso, é muito importante incluir em todas as refeições proteínas, frutas e legumes.
E atenção: estresse também pode piorar o quadro. Quedas significativas de cabelos são comuns entre pacientes que estão abalados emocionalmente durante meses consecutivos. E isso pode acontecer até seis meses depois.