Embora o verão seja para muitos a estação mais aguardada do ano, para outros, pode ser sinônimo de más recordações. Uma das consequências que podem ser causadas pelo excesso de sol é a acne solar. Também conhecida como acne tropical, ela é provocada pelo calor e se localiza principalmente no tronco e ombros. O quadro piora com o uso de fotoprotetores muito oleosos e pode causar coceira

A exposição solar intensa ou contínua pode desencadear ainda outros problemas, como o melasma, pigmentação que ocorre na face e quase sempre em mulheres com mais de 25 anos; e as ceratoses actínicas, manchas de cor castanho claro, superfície rugosa, que medem até 1,5 cm. Para tratar o melasma, é indicado o uso de fotoprotetores anti UVA e UVB diariamente, além de substâncias clareadoras como hidroquinona, retinóides e ácido azelaico. Já nas ceratoses, há alterações degenerativas do colágeno e hiperplasia de melanócitos, portanto o tratamento consiste em aplicações de nitrogênio líquido e no uso de fotoprotetores para prevenir novas lesões.

No pós-verão, o ressecamento labial crônico também é visto com certa frequência, resultando na temida queilite actínica, doença pré maligna, que em 20% dos casos evolui para o carcinoma espinocelular. Em casos mais graves, nota-se até a perda da nitidez da linha de transição entre o vermelho do lábio e a pele. Para tratar, são usadas pomadas de corticóides.

No pós-verão, os cuidados estéticos são importantes para combater os sinais de envelhecimento e recuperar a lubrificação da pele, por isso, o período é propício para a utilização de antioxidantes tópicos e máscaras hidratantes. Já os peelings químicos e lasers devem ser evitados devido à sensibilidade cutânea da pele ainda bronzeada.